A Vida Bem Vivida de Alberto de Sousa

 

A Vida Bem Vivida de Alberto de Sousa

Alberto de Sousa é um homem de 78 anos, nascido em Beja, Portugal. Sua trajetória começou nas belas paisagens do Alentejo, onde cresceu em uma família grande e unida. Os pais de Alberto, ambos professores, ensinaram a ele e aos seus três irmãos a importância do conhecimento e da aprendizagem. Desde pequeno, Alberto teve apoio e amor, o que lhe proporcionou uma infância feliz. Ele se casou com Maria, o amor de sua vida, com quem teve dois filhos. Atualmente, Alberto é avô de quatro netos que enchem seu coração de alegria.

Desde cedo, Alberto sempre teve uma paixão pela ciência e pelo conhecimento do corpo humano. Essa paixão o levou a escolher Medicina como sua carreira. Ele se formou e se tornou um médico dedicado, trabalhando em um hospital em Lisboa durante várias décadas. Alberto era conhecido por sua simpatia, profissionalismo e também pelo seu bom humor, que conquistava muitos pacientes. Sua dedicação à profissão o fez ser respeitado por colegas e por aqueles que cuidava.

Alberto guarda lembranças especiais da sua infância em Beja. Ele passava os dias explorando os campos de trigo dourado, nadando em rios limpos e ouvindo histórias dos mais velhos à noite. A liberdade e a conexão com a natureza marcaram essa fase da sua vida, repleta de alegria e diversão. Esses momentos simples foram fundamentais para moldar o homem que ele se tornou.

A faculdade de Medicina trouxe desafios, mas também recompensas. Para Alberto, foi um tempo de crescimento e aprendizado. Ele fez amizades que durariam a vida toda e teve aulas com professores inspiradores. As noites de estudo eram longas e cansativas, mas as risadas e a camaradagem com colegas tornaram tudo mais leve. Esses laços formados durante a faculdade se tornaram fundamentais em sua vida pessoal e profissional.

Durante sua carreira, Alberto viveu muitas situações inusitadas e engraçadas que ficaram gravadas na memória. Uma vez, um paciente chegou à consulta com uma cenoura enfiada na narina. O homem explicou que estava tentando descascar a cenoura com o nariz, o que trouxe um sorriso ao rosto de Alberto. Outra vez, uma senhora idosa afirmava que estava grávida, mesmo após vários exames negativos. Depois, ficou claro que ela era fã de novelas mexicanas, o que explicava a sua convicção.

Houve também um episódio em que um paciente trouxe a radiografia de um peixe dourado, procurando aconselhamento de Alberto. Em outra ocasião, um homem que disse ter engolido um apito fez o hospital ecoar com o som do apito saindo de sua barriga. Alberto também teve que ajudar um casal que chegou ao pronto-socorro com as mãos grudadas uma na outra por causa da supercola. A equipe precisou chamar os bombeiros para resolver a situação delicada, e foi mais uma história para contar.

Em mais um caso curioso, um paciente apareceu com a cabeça presa em um vaso de flores. Alberto precisou usar uma serra para libertá-lo, sempre tomando cuidado para não machucar nem o homem nem a planta. Um menino também lhe fez uma pergunta interessante em uma consulta, questionando se Alberto tratava de animais imaginários. Com bom humor, Alberto respondeu que sim, desde que o menino trouxesse o animal para ele examinar.

Em outro momento, um senhor chegou ao consultório com uma dentadura postiça que não era sua. Alberto teve que investigar para descobrir de quem era. Não podemos esquecer do paciente que ligou reclamando de uma dor de cabeça, resultado de uma troca acidental entre champô e molho picante. Por fim, outro paciente se queixou de uma dor de cotovelo literal, resultante de um golpe em uma pedra. Cada um desses episódios trouxe risadas e histórias contadas entre amigos e familiares.

Fora da Medicina, Alberto sempre alimentou uma paixão pela arte. Nos momentos livres, ele se dedicava à pintura a óleo, criando belíssimas paisagens e retratos. Esse hobby era mais do que um passatempo; era uma forma de relaxar e expressar sua criatividade. O ato de pintar trazia paz à sua vida agitada como médico, proporcionando um escape para a mente e o espírito.

Depois de muitas décadas dedicadas à Medicina, Alberto decidiu se aposentar. Com essa decisão, ele escolheu se dedicar totalmente à pintura e, principalmente, à sua família. Mudou-se para Lisboa, onde pode estar mais perto dos filhos e netos. Em Lisboa, Alberto encontrou uma nova vida. Seus dias agora são preenchidos com passeios pela cidade, momentos de qualidade com os entes queridos e muito tempo para aperfeiçoar sua arte. A cidade trouxe uma nova energia e uma abundância de novos momentos felizes.

A história de Alberto de Sousa é um belo exemplo de que a vida pode ser cheia de alegria e realizações em qualquer fase. Sua experiência e entusiasmo pela vida nos lembram a importância de seguir nossas paixões, valorizar as relações familiares e sociais, e encontrar felicidade nas pequenas coisas do dia a dia. Essa trajetória de amor, humor e dedicação inspira muitos a viverem suas vidas da melhor maneira possível.

Recolha e adaptação: Albino Monteiro